quinta-feira, 27 de agosto de 2009

VELOCIDADE!!

Outro dia estava assistindo ao programa, Juca Entrevista e me deparei com o recordista mundial dos 100 crawl em 1961, Manoel dos Santos. Foi curioso pois o mesmo bateu o recorde em uma quarta-feira, na piscina do então clube Guanabara no Rio de Janeiro, com uma platéia de 3.000 pessoas. E detalhe, sozinho na piscina, um verdadero contra-relógio. Nadou para 53' e uns quebrados, sem roupa tecnológica, sem óculos, sem touca, e provavelmente com uma piscina funda e com marolas, pois a raia era uma corda com alguns pedaçinhos de madeira naval.
O mais curioso de tudo é que fiz o primário e o ginásio no Colégio São Norberto, estudando com meu amigo Mauricio, seu flho e nunca soube disso!
Mas o que mais me impressiona é que em 50 anos, com roupa, piscinas, treinamento, baixaram para apenas 56'89, (Cesar Cielo no mundial de Roma-2009, 7". Não é pouco para 50 anos?, ou o cara era fenomenal??
Abraços e bons treins
Alexandre Giglioli

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Alguem viu??

Usain Bolt ( o Cesar Cielo das pistas) continua surpreendendo. Primeiro homem a correr abaixo dos 9.7 ontem ele correu abaixo dos 9.6 marcando o novo WR 9.59 nos 100mts rasos. Fiquei impressionado com a chegada do cara, novamente parece que ele ainda tem alguns centézimos para baixar. abs e bons treinos

domingo, 16 de agosto de 2009

Correr prejudica os joelhos??

Estava lendo um artigo sobre o mito de corredores e joelhos. Em resumo, após pesquisa com vários maratonistas (que fizeram a maratona da Austria em 1997 e passaram por exames de MRI) o que ficou provado é que correr fortalece as cartilagens dos joelhos. Estou colocando o link da matéria. abs e bons treinos
http://well.blogs.nytimes.com/2009/08/11/phys-ed-can-running-actually-help-your-knees/?em

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Serginho & Mr. Powers

Ontem (10/08)tive a oportunidade de participar da clínica de natação do técnico Richard Powers. Ele falou sobre posição na H2O, centro de gravidade, pernadas, braçadas, treinos e táticas de prova. A importância de se fazer a segunda metade de uma prova mais forte que a primeira, enfim dicas e exercícios corretivos que se colocados em prática não farão da natação um bicho de sete cabeças!! abs e bons treinos

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

LIMITES (A natação mundial e os novos trajes)

por Arthur Marcondes Ferraz Silva

No esporte competitivo de alto rendimento, os limites estão constantemente presentes, se constituindo como principal ponto de referência a todos os competidores. Eles determinam a diferença entre o real e o irreal, entre o possível e o impossível e entre o sonho e a realização.
Estes limites podem ser vitórias, tempos, distâncias ou um número de pontos. Diversos também podem ser os referenciais, assim como diversas podem ser as barreiras. Treinamento, preparação física, condições fisiológicas, psicológicas, cognitivas e emocionais, dos atletas e seus adversários constituem os limites que são constantemente forçados para cima, até atingirem seu ápice, os Recordes.
Neste último ano, o que temos visto na natação é uma chuva de recordes e grandes marcas pessoais, aos quais se atribuem em grande parte aos novos trajes de competição. Compressão, flutuabilidade e menor atrito é o que prometem os fabricantes. Desigualdade, descaracterização do esporte, bagunça, artificialidade dos resultados é o que pregam os defensores dos conceitos tradicionais (sunga e óculos). Mas a verdade é que hoje é difícil ver um atleta que se propõe a quebrar um recorde ou a vencer uma competição que abra mão destes tais trajes.
Mas além dos critérios técnicos envolvidos temos de olhar por um momento para toda uma transformação que ocorreu na questão psicológica de nossos atletas, principalmente os brasileiros, neste último ano. No alto nível hoje, não se trata mais de jogar a responsabilidade do resultado no traje, de escolher o “caminho mais fácil”, mas sim de assumir a responsabilidade de estar preparado para competir em todos os aspectos envolvidos na competição. Se já é feito o treinamento técnico, o físico, o psicológico, o acompanhamento médico, nutricional, fisioterapêutico, por que ignorar o aspecto tecnológico da prova. Ou alguém ia para alguma seletiva sem polir, ou sem raspar?
Se olharmos para as marcas também observamos pontos interessantes. Vimos marcas caindo dois, três, até mais segundos em algumas provas. Isto depois da introdução dos novos trajes. Se o fabricante viesse prometendo um segundo de melhora com a roupa, onde então estariam os outros segundos? No treinamento, que não sofreu alterações radicais nestes últimos anos? Nos atletas, que continuam os mesmos? Ou em suas cabeças?
A principal contribuição dos trajes, neste último ano, parece ter sido a de tirar a natação de uma zona de conforto. Não que os atletas e treinadores estivessem acomodados, mas estavam acostumados com uma evolução mais lenta e gradual nos tempos, uma referência do que era possível e impossível. Hoje, porém todas as referências foram aniquiladas, os limites desapareceram da cabeça dos atletas, os recordes de repente ficaram em branco esperando para serem reescritos. Com todo respeito a toda a história do esporte, aos heróis e aos chamados atletas artificiais de hoje, mas o esporte tem evoluído e muito em função disto.
Se sentir mais rápido, saber que está mais rápido, saber que todos baixaram seus tempos, que os referenciais ainda estão sendo determinados e que os limites estão frágeis, fazem com que os atletas caiam na água com uma confiança e uma determinação que criam grandes condições para um bom resultado.
O primeiro passo parece então ser o mais difícil. Fazer aquilo que alguém já demonstrou ser possível favorece a repetição de novos feitos. E como exemplo, podemos observar atletas como Michael Phelps em um âmbito mundial e César Cielo no cenário nacional.
Quando Phelps apareceu exterminando os antigos recordes mundiais, acreditava-se que ele era um fenômeno e que suas marcas dificilmente seriam batidas. Ele realmente se provou um fenômeno. Mas mais por sua versatilidade e sua capacidade de vencer diversas provas do que simplesmente por seus tempos. Ele ainda continua sendo recordista da maioria de suas provas, mas muito devido a sua constante evolução, pois aqueles tempos iniciais, que pareciam na época, inalcançáveis já foram a muito batidos por outros atletas.
Podemos ver hoje inclusive, também devido ao fato de Phelps quase ter sido batido na final dos 100m borboleta nos jogos olímpicos de Pequim, que alguns atletas já surgem como potenciais adversários diretos dele em provas que costumava dominar com folga. Isto sem falar nas provas que começou a disputar recentemente, como os 100m livre, e que tem alcançado resultados apenas modestos.
E falando em provas de velocidade, outro exemplo da importância dos referenciais é o impacto da conquista de César Cielo para toda a natação brasileira. Um atleta extremamente dedicado, talentoso e determinado que estabeleceu um novo padrão de qualidade e de viabilidade de grandes resultados para os atletas do Brasil. Cielo mostrou que é possível, que um atleta brasileiro pode disputar de igual para igual uma prova internacional. Que o atleta, sua dedicação e sua confiança, dentro de condições adequadas de treinamento e preparação fazem mais diferença do que o país em que se nasceu.
È claro que discussões a respeito das condições de igualdade podem ser levantadas, questionamentos sobre a transferência da importância dos resultados, dos atletas para os trajes, e até argumentos de perversão do esporte e doping tecnológico acabam aparecendo e ofuscando as performances dos atletas. Mas a questão que não podemos ignorar é a de que: Se alguém, em qualquer condição, já foi capaz de realizar uma performance específica, este desempenho pode ser repetido. Talvez porque o esporte esteja em constante evolução, talvez simplesmente porque os atletas saibam que isso não é mais impossível. Pode demorar anos ou décadas, como os recordes de chinesas e alemãs orientais, através do uso de substâncias proibidas, ou a possível regressão nos resultados após a proibição dos trajes e a volta a sunga, mas que estes recordes com certeza serão novamente batidos eu não tenho dúvidas.

XTERRA – 4 ESTAÇÕES

Domingo dia 02 de agsoto, tivemos a participação de nossos atletas em mais um XTERRA Regional. Etapa que aconteceu em Indaiatuba, no hotel 4 estações. Como sempre a prova foi dura com muitos desafios. Confira o resultado abaixo:

NOME CLASSIFICAÇÃO GERAL

ANNA GABRIELA 6ª

JULIO PAIM 24º
FABIO MICHELLETI 46º
SERGIO LOBO 53º
SERGIO REITZFELD 69º
DAVID PROCACCIA 94º

PARABÉNS AOS ATLETAS!!

Equipe A. GIGLIOLI

Dopagem

Estamos as voltas novamente com o tal do EPO (eritropoietina) substância que deu o que falar no Tour de France em 1998. No Mundial de atletismo que começa na próxima semana 5 atletas brasileiros foram testados positivos para a substância, no maior escândalo do esporte no brasil. O que faz o EPO é aumentar a quantidade de globulos vermelhos no sangue, aumentando assim a quantidade de hemoglobina, responsável pelo transporte do oxigenio no sangue. O EPO é mais usado por atletas de endurance (ciclistas, corredores de longa distancia e por que não triatletas). Fiquem ligados nas injeções!!! abs e bons treinos

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Xterra, Mizuno 10 miles

Neste final de semana tivemos provas com a participação de atletas da AGiglioli. No Xterra Series em Indaiatuba David, Julio e Sérgio foram muito bem (ainda não se sabe como o David chegou tão limpinho). Tb tivemos a Mizuno 10 miles com largada na USP, mais de 5mil corredores fizeram a prova. Paulo, Rodrigo, Luciano e Jullian correram a prova. Excelente tempos para Paulo, Rodrigo e Luciano... o outro só estava de corpo presente!!! Abs e bons treinos

London, London

Para um piloto de F-1 Jason Button é um ótimo triatleta. Ele fez 2hs e 7min (1.5/40/10) em um evento em Londres. Essa não é a primeira vez que temos pilotos de F-1 em competições de traithlon. Mark Weber já se aventurou por estas bandas tb. Se a moda pega....